Sou um tipo normal, penso eu, que só quer ser feliz e isso assim, mas é melhor começar pelo principio ou talvez escolha contar pequenos contos, desta minha vida, alegre e triste, cheia e vazia, malandra e séria, mas muito minha e da qual não posso fugir, mesmo que queira, e aqui, invejo aqueles que podem mudar de vida, quando querem.
Sou remediado, nem pobre nem rico, ganho o normal, faço por isso, trabalho por minha conta, com muitas contas , mas a vida é assim mesmo, contamos as contas, descontamos essas mesmas contas, mas de resto preciso muito destas contas, deste descontar e deste contar, porque não posso dizer que seja feliz, posso dizer que sou alegre e contente mas feliz nem sempre, e por minha culpa, ou pelo menos acho isso.
Mas vamos pelo inicio, de quando acordei e dei por mim aqui neste meu mundo, que sempre achei incompleto.
Meu pai preferiu morrer cedo, a ter que me aturar, e educar, fazer aquelas coisas que geralmente os pais fazem, dar-me uns tabefes, gritar comigo, rir comigo, ir á bola comigo, mas ele não o fez comigo, morreu de tuberculose, porque quis ser diferente, não se vergou ao que não achava certo, e lutou pelo que achava certo, e morreu por isso, não lhe deram medalhas nem o condecoraram, pura e simplesmente esqueceram-no, mas eu nem isso posso fazer. Como posso esquecer quem não conheci?
Acordei de mais uma noite cheia, de sexo, de ódio, de muitos kamasutras desencontrados , mas com o meu pensamento nessa gaja de Lagos. E pergunto-me porquê? Faço aqui mais e melhor sexo e com mais variedade, porque quero eu voltar ao sexo na posição do missionário, e para uma casa onde não me sentia bem e onde a minha vida era uma espera constante por ela? Porque quero eu sentir-me mal e dependente, duma mulher que me mente descaradamente
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